Noruega desenvolve balas subaquáticas para OTAN

© Sputnik / Vitaliy Ankov / Acessar o banco de imagensCombat swimmer firing a special underwater machine gun (APS)
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Companhia norueguesa espera impressionar a OTAN com um novo produto revolucionário: balas que “nadam” e que podem ser eficazes mesmo a distâncias significativas debaixo de água. Além disso, os criadores da nova “superarma” afirmam que será capaz de atingir um submarino.

A empresa norueguesa DSG Technology produziu balas supercavitantes CAV-X que, devido a uma ponta especialmente torcida e equilíbrio e massa cuidadosamente calibrados pode ser disparado através da água em uma bolha de ar. A bolha que envolve a bala tem uma superfície sem atrito, o que reduz o arrasto através da água e aumenta a velocidade.

De acordo com o diretor de Forças de Operações Especiais da DSG Kristian Aksnes, as balas são feitas de tungstênio com involucro de latão e foram projetadas para ser disparadas de armas convencionais, reporta portal online Military.com.

A companhia norueguesa assegura que a tecnologia foi completamente adaptada para todos os calibres da OTAN. Atualmente, a DSG oferece balas de 12,7, 7.62 e de 5,56 milímetros, bem como de calibres menores. As balas de 12,7 mm são compatíveis com metralhadoras pesadas. Têm uma distância eficaz de 2.200 metros quando disparadas através do ar e de mais de 60 metros debaixo de água, acrescentou a companhia DSG Technologies. As balas de 7,62 e 5,56 para fuzis têm uma distância de 1.100 metros e 900 metros e podem operar debaixo de água a 22 e 14 metros, respetivamente.

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O produto foi apresentado mais cedo este ano e já foi vendido em quantidades pequenas para militares internacionais não especificados para testes e pesquisas.

Segundo Aksnes, "muitos" países estão experimentando as balas CAV-X, que podem ser úteis para equipes de operações especiais como, por exemplo, os Navy Seals da Marinha dos EUA, que operam ao redor da água. De acordo com Aksnes, os militares dos EUA já mostraram o seu interesse.

A tecnologia CAV-X tem potencial para auxiliar a defesa costeira e portuária e para auxiliar em operações contraminas e contra torpedos, destruindo eficazmente as minas e torpedos do inimigo. De acordo com Aksnes, as versões de grande calibre destas balas, quando disparadas a partir de um helicóptero, poderiam potencialmente atingir um submarino. A oferta da DSG será em breve completada com um suporte para arma subaquática (UGM), que foi projetado para ser fixado em veículos subaquáticos e navios não tripulados e está atualmente pendente do registro de patente.

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A DSG Technologies tem sede na capital norueguesa, Oslo, e tem um escritório em Chipre. A água é muito mais densa do que o ar e faz as balas perderem sua velocidade rapidamente. As balas normais também tendem a ser imprecisas e têm um curto alcance subaquático, o que limita consideravelmente a sua utilidade.

A supercavidade já é investigada há muito tempo e foi aplicada na criação de torpedos mais rápidos ou veículos subaquáticos. O exemplo do torpedo supercavitante é o Khischnik (Predador), que foi construído na Rússia e sucedeu ao Shkval (Lufada) soviético dos anos 70. Também as marinhas soviética e russa são conhecidas pelo uso de fuzis de assalto subaquáticos APS desde os anos 70.

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