O aumento das tensões entre o governo norte-coreano e os Estados Unidos, este aliado histórico da Coreia do Sul, fez crescer o temor por uma nova Guerra da Coreia – a primeira durou entre 1950 e 1953.
De acordo com a publicação, um adido militar controla as informações sobre como funcionaria esse plano de retirada de autoridades e cidadãos brasileiros (seriam 1,2 mil brasileiros cadastrados na embaixada em Seul), caso eclodisse um conflito militar na Península Coreana.
Procurado pela Sputnik nesta segunda-feira para comentar o assunto, o Itamaraty prometeu responder “com a brevidade possível”, o que não aconteceu até a publicação desta matéria.
No âmbito diplomático, o Brasil vem se posicionando contrariamente aos testes balísticos promovidos pela Coreia do Norte.
Em nota divulgada em março deste ano, o Itamaraty disse associar-se “às manifestações de condenação do Secretário-Geral das Nações Unidas e do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, dizendo ainda que “os lançamentos colocam em risco a segurança dos países vizinhos à Coreia do Norte”.
“O Brasil reitera seu apoio à desnuclearização da Península Coreana e desencoraja ações que aumentem a tensão no Nordeste Asiático”, completa o comunicado.
Em outro informe, de fevereiro deste ano, o governo brasileiro pediu que o governo norte-coreano pudesse “abster-se de atos que prejudiquem a via do diálogo e da negociação diplomática”.