Olson defende que os eventos astrofísicos de alta energia, responsáveis pela extinção de galáxias em grande escala, eram expostos como uma maneira de lançar luzes sobre o paradoxo de Fermi – a contradição existente entre as teorias que afirmam a alta probabilidade da existência de outras civilizações inteligentes no universo observável e a ausência de evidência das ditas civilizações.
Estes eventos de alta energia converteriam o Universo em um local mais perigoso para a evolução da vida.
O autor do artigo crê que as catástrofes cósmicas globais, que causam a destruição de galáxias e são típicas do Universo jovem, podem causar o êxodo de civilizações avançadas de seus planetas para sistemas vizinhos, que poderia ser notado da Terra.
Trata-se do terceiro tipo de civilizações extraterrestres de acordo com a escala de Kardashov, proposta pelo astrofísico russo, Nikolai Kardashov, em 1964. O astrofísico propõe a medição do grau da evolução tecnológica de uma civilização. A escala se baseia na quantidade de energia utilizável que uma civilização tem em sua disposição e, assim mesmo, o grau de colonização espacial. Em termos gerais, uma civilização do Tipo I conseguiu dominar os recursos do seu planeta de origem, do Tipo II — do seu sistema planetário, e do Tipo III — de toda sua galáxia.