May comunicou esta informação quando falava em frente do número 10 de Downing Street, ou seja, sua residência oficial.
Theresa May frisou que, desde que assumiu o posto de primeira-ministra, conseguiu garantir a estabilidade que o país tanto necessitava, comunica o RT.
A premiê assegura que deve haver unidade em Westminster em relação ao Brexit, mas não há. De acordo com a chefe de governo, os representantes do Partido Trabalhista têm ameaçado votar contra o acordo final, enquanto os Liberais Democratas visam levar os debates parlamentares a um impasse.
Ela disse que ela não está disposta a permitir que seus oponentes impeçam as negociações sobre o Brexit.
"Nós precisamos de uma eleição geral e nós precisamos dela agora… Foi recentemente e com relutância que cheguei a esta conclusão", exclamou.
May informou que apresentará uma moção à Câmara dos Comuns amanhã (19) para propor a realização do escrutínio.
"Será uma escolha entre uma liderança forte e estável no interesse nacional, comigo como vossa primeira-ministra, ou um governo fraco e instável encabeçado pela coalizão liderada por Jeremy Corbyn", ressaltou.
Porém, a iniciativa de May pode ser restringida pelo Ato Parlamentar de Prazo Fixo, que estabelece a próxima data das eleições para o ano de 2020. De acordo com o documento, há duas maneiras de dissolver o parlamento antes dessa data.
Tim Farron, do Partido Liberal Democrata, disse que esta eleição "é uma chance de mudar o governo do país".
"Se querem evitar um Brexit duro e desastroso, se querem preservar o Reino Unido como um mercado único, se querem um Reino Unido aberto, tolerante e unido, esta é vossa chance", afirmou.