"Até hoje na cidade de Khan Shaykhun não foi determinada a zona alegadamente contaminada por armas químicas, de onde deviam ser evacuados os moradores locais. A cidade prossegue sua vida normal. Nem sequer ninguém solicitou medicamentos especiais, antídotos ou desativadores, seja da parte dos civis ou dos pseudo-socorristas", disse Konashenkov.
As únicas “provas” do uso de armas químicas na Síria são dois vídeos dos Capacetes Brancos, não há outras evidências, acrescentou o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia.
A oposição síria afirmou que forças leais ao presidente Bashar Assad usaram gás sarin em civis em uma província no noroeste do país, matando quase 80 e ferindo 200 pessoas. Assad argumentou que seu governo não tem armas químicas depois de concordar em destruí-las em 2013. Ele também descartou ter usado produtos químicos contra civis.
Na noite da quinta (6 de abril) para sexta-feira (7), os Estados Unidos lançaram, sem mandato do governo sírio ou da ONU, 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk contra a base aérea de Shayrat, de onde, segundo os oficiais americanos, em 4 de abril teria sido efetuado um ataque químico contra a população civil, alegadamente por parte das forças de Bashar Assad.