Ministério da Defesa da Rússia: a cidade de Khan Shaykhun prossegue sua vida normal

© REUTERS / Ammar AbdullahMembro da defesa civil respira via máscara de oxigênio depois do ataque na cidade de Khan Shaykhun, na Síria, com alegado uso de armas químicas, 4 de abril de 2017
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Em Khan Shaykhun ainda não foi determinada a zona alegadamente contaminada por armas químicas.

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Na cidade síria de  ainda não foi determinada a zona alegadamente contaminada por armas químicas, ninguém solicitou antídotos, a cidade prossegue sua vida normal, disse aos jornalistas na terça-feira o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.

"Até hoje na cidade de Khan Shaykhun não foi determinada a zona alegadamente contaminada por armas químicas, de onde deviam ser evacuados os moradores locais. A cidade prossegue sua vida normal. Nem sequer ninguém solicitou medicamentos especiais, antídotos ou desativadores, seja da parte dos civis ou dos pseudo-socorristas", disse Konashenkov.

As únicas “provas” do uso de armas químicas na Síria são dois vídeos dos Capacetes Brancos, não há outras evidências, acrescentou o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia.

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"Passaram duas semanas desde o incidente em que alegadamente foram usadas armas químicas na cidade de Khan Shaykhun. Mas as únicas 'provas' são dois vídeos dos Capacetes Brancos", disse.

A oposição síria afirmou que forças leais ao presidente Bashar Assad usaram gás sarin em civis em uma província no noroeste do país, matando quase 80 e ferindo 200 pessoas. Assad argumentou que seu governo não tem armas químicas depois de concordar em destruí-las em 2013. Ele também descartou ter usado produtos químicos contra civis.

Na noite da quinta (6 de abril) para sexta-feira (7), os Estados Unidos lançaram, sem mandato do governo sírio ou da ONU, 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk contra a base aérea de Shayrat, de onde, segundo os oficiais americanos, em 4 de abril teria sido efetuado um ataque químico contra a população civil, alegadamente por parte das forças de Bashar Assad.

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