Anteriormente, Rússia e Irã propuseram criar uma comissão independente para investigar o incidente com as armas químicas na província de Idlib.
"Nós apresentamos nosso projeto atualizado, elaborado junto com os iranianos. Provocamos frustração por parte das delegações ocidentais. Elas pediram mais tempo para consultar suas capitais. De acordo com o regulamento, são dadas 24 horas. Acordamos em nos reunir amanhã e advertimos nossos parceiros que levaremos à votação a tomada de decisão [da investigação] de acordo com nosso projeto conjunto com os iranianos", afirmou à Sputnik o representante permanente russo junto à OPAQ, Aleksandr Shulgin.
"Particularmente, acordamos em que uma investigação seja efetuada por forças da missão existente criada para estabelecer os fatos, mas sob a condição de que o mandato se cumpra em plena forma e não parcialmente, como tem sido nos últimos tempos", explicou Shulgin. No projeto, disse o diplomata, estimula-se também o entusiasmo de certos países para enviar seus especialistas à missão.
"Esperamos que a equipe da missão visite não só Khan Shaykhun para verificar comunicações sobre o uso de armas químicas, mas também à base aérea de Shayrat, de onde, segundo afirmam os americanos, teriam decolado os aviões sírios com bombas químicas", frisou.
Ele também destacou que "a relutância com a qual nossos parceiros desviam os colegas de uma decisão final, leva a pensar que eles, provavelmente, não queiram uma investigação e tenham algo a esconder".
Há pouco, a OPAQ afirmou que os resultados da investigação indicam para possível utilização de gás venenoso sarin ou de seus análogos na cidade síria de Khan Shaykhun.