"Nós, juntamente com as autoridades de Damasco, manifestamo-nos a favor de que grupo internacional de especialistas visite o mais rápido possível tanto o local do incidente químico em Khan Shaykhun, como a base aérea de Shayrat, que sofreu ataque de mísseis dos EUA. A lógica é clara. Se, como afirmado pelos EUA, em Shayrat, aviões estivessem equipados com munições possuidoras de substâncias tóxicas, lá deve haver traços e equipamentos correspondentes. Obviamente isso corresponde aos nossos interesses, já que estamos muito interessados em saber a verdade e não possuímos interesse algum nos jogos geopolíticos realizados pelos EUA, Grã-Bretanha, França e outros. Gostaríamos que a visita aos dois locais seja realizada o mais rápido possível", confirmou o vice-ministro da chancelaria russa.
No dia 6 de abril, os Estados Unidos lançaram 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk no aeródromo militar de Shayrat, província síria de Idlib. Segundo Trump, o ataque foi uma resposta ao suposto uso de armas químicas.
O governo sírio negou o uso de armas químicas e afirmou a inexistência de tais armas. Em janeiro de 2016, a Organização para a Proibição de Armas Químicas anunciou ter destruído o arsenal de armas químicas da Síria de acordo com a vontade do governo sírio.
Na quarta-feira, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, realizou uma reunião com o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, em Moscou. Na ocasião, os Estados Unidos concordaram em apoiar uma investigação internacional dos acontecimentos em Idlib.