"Não sei se aquele homem conseguiu sair daquele campo de concentração", disse o Papa, se referindo ao campo de refugiados visitado. "Aprecio o empenho de acolhimento de alguns povos generosos, mas parece que os acordos internacionais são mais importantes do que os direitos humanos", acrescentou.
Ainda de acordo com a Rádio Vaticano, Francisco se encontrou com um grupo de refugiados e vítimas de tráfico humano ao final do evento e voltou a falar sobre a questão migratória, defendendo mais solidariedade por parte dos governos europeus.
"Pensemos na crueldade que se abate sobre tantas pessoas, em tantas pessoas que chegam em embarcações e são acolhidos por países generosos, como Itália e Grécia, mas depois os tratados não deixam… Se na Itália dois migrantes fossem acolhidos por município, teria lugar para todos. Que a generosidade de Lampedusa, Sicília, Lesbos, possam contagiar a todos. Somos uma civilização que não faz filhos e mesmo assim fechamos as portas aos migrantes: isso se chama suicídio", afirmou o pontífice.