Trump solicita mais sanções contra Pyongyang no meio dos maiores exercícios de artilharia

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Material bélico da Coreia do Norte mostrado durante o desfile militar - Sputnik Brasil
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Pyongyang comemorou o aniversário da criação do Exército Popular da Coreia, realizando exercícios de artilharia. Segundo a informação da agência de notícias sul-coreana Yonhap, os exercícios foram realizados perto de Wonsan, porto localizado no nordeste da Coreia do Norte.

De acordo com fontes da agência, os exercícios foram dedicados ao 85º aniversário do exército norte-coreano.

Segundo Seul, as manobras foram supervisadas pelo próprio líder norte-coreano Kim Jong-il. 

Exército norte-coreano está sempre de prontidão

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O Exército Popular da Coreia surgiu no ano de 1932 com a criação do Exército Guerrilheiro Popular Anti-Japonês.

Atualmente, o exército norte-coreano conta com 1,2 milhão de militares efetivos e mais 4 milhões de reservistas.   

A parte esmagadora das tropas está disposta na região da zona desmilitarizada na fronteira com a Coreia do Sul. Depois da Guerra da Coreia, responsável pela divisão da nação, Coreia do Norte se encontra até hoje em estado armistício temporário, fazendo com que estejam sempre prontos para combater. 

Especialistas chegaram a pensar na possibilidade de novo lançamento de míssil ou até mesmo exercícios militares pela Coreia do Norte justamente no aniversário do seu exército.

As novas sanções da ONU 

Na sexta-feira (28), o Conselho de Segurança da ONU vai discutir novas medidas a respeito de Pyongyang. Vale destacar que o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, marcará presença. 

"O debate sobre as medidas contra Coreia do Norte, incluindo novas sanções, será um dos elementos principais da discussão", declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner.

Vale destacar que o presidente dos EUA, Donald Trump, solicitou que o Conselho da Segurança tomasse medidas mais rígidas contra a Coreia do Norte. 

"Status quo é inaceitável quanto à Coreia do Norte, o Conselho deve estar pronto para introduzir sanções adicionáveis e mais rígidas a respeito do programa nuclear do desenvolvimento dos mísseis balísticos da Coreia do Norte", declarou o líder norte-americano. "Trata-se de uma ameaça real para o mundo, falemos sobre isso ou não. A Coreia do Norte é um problema grande, é um problema que deve ser finalmente resolvido", adicionou Trump.

Japão, EUA e Coreia do Sul decidiram unir suas forças para que Pyongyang interrompa seu programa nuclear. As delegações dos três países resolveram aumentar sua pressão na Coreia do Norte.   

Formalmente, EUA e Coreia do Norte até hoje se encontram em guerra: depois do conflito de 1950-1953 foi assinado apenas um tratado armistício.

Pyongyang muitas vezes sugeriu a assinatura do tratado de paz para Washington, mas, em todas elas, EUA rejeitaram até discutir sobre o assunto. 

No momento atual, na Coreia do Sul estão instalados mais de 28 mil militares americanos. Washington explica o fato apoiando-se na "ameaça da Coreia do Norte".

Posição da China

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Nos últimos anos, a China aderiu ativamente à resolução da situação na península Coreana. Em apenas algumas semanas, o líder chinês, Xi Jinping, realizou uma série de conversações com Trump.

Xi Jinping tem repetidamente salientado que Pequim condena as ações de Pyongyang, que violam resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Ao mesmo tempo, Xi Jinping espera que ações precipitadas não sejam tomadas por Washington.

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