“As alegações sobre o suposto fornecimento de armas russas para o Talibã […] são acusações não profissionais, que carecem de qualquer fundamento”, enfatizou o ministro do Exterior russo Sergei Lavrov, após reunião com o secretário-geral da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, Lamberto Zannier.
O chanceler russo se disse seguro de que "aqueles que ganham dinheiro nos EUA para apresentar ao governo dados de inteligência confiáveis estão ciente de que são falsas as declarações".
A reação do Kremlin veio menos de 24 horas após o general norte-americano John Nicholson dizer, ao lado do secretário de Defesa James Mattis, que “não descartaria” a possibilidade de Moscou estar envolvida com a situação afegã, fornecendo armas ao Talibã.
Na mesma oportunidade, Mattis e Nicholson destacaram que os Estados Unidos irão buscar vias diplomáticas para questionar o governo russo a respeito do suposto apoio do Talibã. “Faremos o que pudermos, mas temos que confrontar a Rússia pelo que faz e que seja contrário à lei internacional”, ponderou Mattis.
Na opinião de Lavrov, tudo não passa de uma iniciativa dos Estados Unidos para desviar a atenção do mundo ao que acontece na Síria.