Muitos o criticaram. Por exemplo, a jornalista Anne Applebaum do jornal The Washington Post declarou que, para apreciar o valor da "Ucrânia protegida, pró-ocidental", o secretário de Estado dos EUA deve reconhecer a importância da criação da OTAN 70 anos atrás.
A reação em questão, no ponto de vista do vice-presidente do Instituto Cato, reflete "uma confiança quase religiosa" em lealdade às normas e acordos internacionais, que seriam seguidos pelos EUA.
Não obstante, EUA seguem em uma rota perigosa ao tentar educar outros quanto ao cumprimento de acordos internacionais e ao respeito à integridade territorial de outros países soberanos, destaca o artigo.
Vale destacar que muitos norte-americanos não estão de acordo com a opinião da elite. Pois, para eles o que torna os EUA únicos não tem nada a ver com ajudar outros países, arriscando suas vidas, nem mesmo ser leal aos acordos internacionais, explica Preble.
"Podemos ficar felizes ou lamentar pela opinião pública deste tipo. O que não podemos fazer é ignorá-la. Por isso o secretário de Estado merece ser elogiado ao invés de ser criticado por ter questionado algo tão importante", concluiu o especialista.