De acordo com esta fonte, os terroristas sofreram baixas pesadas nesta cidade.
Palmira se tornou no símbolo referencial da guerra contra o terrorismo na Síria. Marca de uma das civilizações mais antigas do mundo, foi ocupada pelos terroristas do grupo Daesh em 2014. Os terroristas tentaram destruir a cidade e profanar o seu patrimônio histórico. Em 27 de março de 2016, a cidade voltou ao controle do exército sírio, mas em setembro daquele ano os terroristas renovaram as tentativas de conquistá-la. Palmira foi novamente reconquistada pelas forças governamentais sírias em 1 de março de 2017.
Além de Palmira, que se situa na parte central da Síria, regiões perto de Hama e Homs (capitais de províncias homônimas da Síria, situadas na parte ocidental do país) também estão limpos dos agrupamentos do Daesh, informa o Estado-Maior do exército russo.
Virada definitiva
Sergei Rudskoy, porta-voz desta autoridade militar russa, frisou também que a "virada no combate ao terrorismo" que foi demonstrada na Síria fez as autoridades de vários países adotar a ideia de diálogo em virtude da mudança de visão sobre os confrontos.
Isso é importante, ressaltou, porque o Daesh e a Frente al-Nusra "oferecem uma resistência dura" e "demonstram estar prontos para uma guerra prolongada".
O uso nocivo das tecnologias de informação foi outro assunto abordado na conferência organizada pelo Ministério da Defesa russo nesta quarta-feira (26). O major-general Igor Dylevsky, vice-chefe do comando operacional do Estado-Maior do exército russo, advertiu que "as tecnologias de informação podem se tornar detonadores de um conflito militar até no nível entre países".
Mais de 120 países estão trabalhando para desenvolver "armas informacionais", insistiu o militar, sugerindo que o termo "ataque armado com utilização de armamento informacional" entre no glossário do direito internacional.
Campanha russa na Síria
A Força Aeroespacial russa iniciou a sua operação na Síria em 30 de setembro de 2015, em resposta ao pedido do governo sírio. A aviação russa ficou nesse país até ao início de 2016, quando, em 14 de março, o presidente russo Vladimir Putin disse que a "tarefa foi praticamente cumprida".