Candidata sul-coreana: instalação antecipada do THAAD desrespeita soberania dos aliados

© AP Photo / Forças dos EUA, CoreiaCaminhões dos EUA encarregam elementos do sistema THAAD
Caminhões dos EUA encarregam elementos do sistema THAAD - Sputnik Brasil
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Sim Sang-jung, candidata presidencial e líder do Partido da Justiça, foi de fato a única a se pronunciar que não apoia a implementação do THAAD quando discursou na sessão de um clube de discussão sul-coreano, declarando que vai lutar contra a instalação de sistemas THAAD na península da Coreia.

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Segundo a candidata, a Coreia do Sul não se pode apoiar apenas nos EUA e precisa desenvolver uma diplomacia multidirecional, pois apenas ela pode garantir a segurança do país.

De acordo com as últimas pesquisas, Sim Sang-jung, candidata do partido mais pequeno, tem apenas 8%, enquanto Moon Jae-in, líder da corrida presidencial, tem 44%, mas tudo aponta para que a influência do Partido da Justiça vá aumentar.

Segundo Sim Sang-jung, "a entrega dos elementos do THAAD na escuridão da noite, 13 dias antes das eleições presidenciais e sem os procedimentos correspondentes é uma violação da soberania dos países-aliados, por isso eu lamento profundamente em relação aos EUA.

A aliança entre Washington e Seul na área da segurança é muito importante, mas a dependência dos EUA é um conceito obsoleto, sublinha a candidata presidencial sul-coreana. Contudo, Sim Sang-jung declarou que apoia a política de Trump em relação à Coreia do Norte, mas sem ser a favor de um ataque preventivo.

A medida que ajudará a resolver a crise da Coreia, segundo Sim Sang-jung, será o diálogo com Pyongyang, para isso é necessário aumentar a pressão dos países aliados.

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Falando do ataque preventivo a realizar por Washington, a candidata sul-coreana excluiu esta possibilidade, destacando que na região da capital da Coreia do Sul há 140 mil cidadãos dos EUA, o que impedirá Trump de dar passos imprudentes.

Respondendo à questão sobre se a retirada das tropas americanas da Coreia do Sul resultaria na resolução da crise nuclear, Sim Sang-jung respondeu que não conhece a opinião de Kim Jong-un, mas destacou que o pai dele, Kim Jong-il, nunca exigiu a retirada das tropas americanas.

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