Dois caças mais recentes de quinta geração F-35 Lightning II chegaram a 25 de abril à base de Emari, na Estônia.
"O deslocamento do novo caça dotado dos sistemas mais recentes vai ajudar a Aliança a defender os direitos fundamentais soberanos de todos os países", acrescentou o ministro da Defesa da Estônia.
Segundo a Força Aérea dos EUA, os F-35 vão permanecer na Europa até 2020, por enquanto irão participar dos exercícios com outros aviões da OTAN durante várias semanas.
À beira do conflito
O redeslocamento dos F-35 é realizado no âmbito do programa da OTAN European Reassurance Initiative, que foi lançado há 3 anos.
A própria mídia ocidental entende o caráter provocatório deste deslocamento. O Washington Examiner descreve a situação como "Os F-35 no quintal de Putin". O jornal The Nation adiciona: "As acusações maioritariamente infundadas feitas ao Kremlin de este provocar várias crises, começando em Washington e Europa até à Síria, Ucrânia e Afeganistão, aumentam a possibilidade de guerra entre a Rússia e os EUA".
O presidente norte-americano Donald Trump comunicou em 24 de abril, durante o encontro com senadores do Partido Republicano, que tem intenção de conter o reforço da influência da Rússia e de Putin no palco mundial.
Avanço no mundo
Os F-35 que são o novo símbolo da excecionalidade dos EUA e são utilizados desde 2012. O primeiro deslocamento dos F-35 para o estrangeiro foi efetuado em 18 de janeiro de 2017 no Japão.
Ministério da Defesa dos EUA planeja comprar este ano 63 caças F-35 e, nos próximos anos, aumentar o seu número para 2.500. Este programa é estimado em 379 bilhões de euros, o que significa que o preço de um caça no mercado interno é mais de 51 bilhão de dólares. Trump exorta a Lockheed Martin a baixar o preço, porque este caça deve se tornar básico na aviação tática dos EUA.
Má reputação
A família dos F-35 tem aparência sólida, mas o aparelho enfrenta muitas críticas. Os problemas principais são o software imperfeito, os custos elevados de manutenção e o fato de não ser "totalmente furtivo" para os sistemas da defesa antiaérea da Rússia.
O National Review classifica o F-35 como um dos maiores fracassos na história da produção aeronáutica norte-americana.
Mas o marketing faz milagres. Todos os fracassos podem ser compensados com as vendas do F-35 para os aliados estrangeiros.
#F35 Integrated Test Force tests the aircraft's ability to release a laser-guided bomb against a moving target. https://t.co/kfN0o2bK1v pic.twitter.com/JmojxRzFlX
— U.S. Air Force (@usairforce) 22 de abril de 2017
Entretanto vale a pena acrescentar que o PAK FA russo foi reconhecido como o melhor caça do mundo.