A fonte explicou que as milícias curdas "acordaram com os Estados Unidos" os passos para evitar possíveis ataques da Turquia contra as YPG".
Segundo acrescentou a fonte, os EUA prometeram envidar todos os esforços para prevenir novos ataques dos militares turcos.
American troops on the border between Rojava and Turkey pic.twitter.com/WX6n9ebuMI
— MOHAMMED HASSAN (@MHJournalist) 28 de abril de 2017
Mais cedo, uma fonte nas Forças Democráticas da Síria (FDS) havia dito à Sputnik Turquia que, equipados com tanques norte-americanos, os curdos vão participar na investida de Raqqa, mas advertiu que, se a Turquia voltar a atacar as posições curdas, as FDS serão obrigadas a deixar Raqqa para defender seus territórios.
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— MOHAMMED HASSAN (@MHJournalist) 28 de abril de 2017
Na madrugada de terça-feira, 25 de abril, a aviação da Turquia lançou ataques contra as milícias curdas no norte da Síria e do Iraque, além de lançar um ataque de artilharia contra a região curda de Shahba, também situada no norte da síria.
O objetivo dos militares turcos foi destruir as bases das unidades curdas, ligadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibido na Turquia.
De acordo com dados de Ancara, na sequência dos bombardeios foram mortos cerca de 70 combatentes curdos.
A ofensiva turca provocou uma reação negativa por parte da Rússia, Síria, Irã e EUA.