De acordo com a Marinha da Coreia do Sul, os exercícios militares conjuntos com a embarcação dos EUA se focaram especificamente no monitoramento e interceptação de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) da Coreia do Norte.
Na sexta-feira, um teste com mísseis foi realizado por Pyongyang, mas acabou sendo um fracasso, de acordo com a inteligência sul-coreana.
Os exercícios entre o USS Carl Vinson terminaram neste domingo, mas devem ser retomados a partir de terça-feira. Se confirmado, será a segunda operação da embarcação norte-americana em águas coreanas em menos de dois meses, algo inédito em meio às tensões com a Coreia do Norte.
No começo da semana, o mesmo navio de guerra dos EUA – capaz de carregar quase 100 aviões e com uma variedade de mísseis em seu arsenal – realizou exercícios conjuntos com a Marinha do Japão.
O USS Carl Vinson se tornou motivo de chacota após Trump garantir, no dia 8 de abril, que estava enviando “uma poderosa arma” para a península coreana. Contudo, o porta-aviões estava indo em outra direção, o que gerou um mal-estar tanto para a Casa Branca quanto para os seus aliados.
Da sua parte, o governo norte-coreano se disse capaz de destruir a embarcação com um único ataque. Neste domingo, a agência de notícias local KCNA fez a primeira menção ao USS Carl Vinson, chamando o governo dos EUA de “imperialistas” e os rivais do sul de “fantoches”.