Ainda hoje, o Ministério Público Federal ofereceu uma nova denúncia contra Dirceu por crimes de lavagem de dinheiro envolvendo obras da Petrobras com as empresas UTC e Engevix. Segundo a Procuradoria, Dirceu recebeu de propina R$ 2,4 milhões entre 2011 e 2014.
"plena convicção de que o Supremo Tribunal Federal manterá essa prisão hoje".
A decisão foi tomada pela Segunda Turma do tribunal, composta de cinco ministros. Como a decisão chegou ao último voto empatada, o voto de minerva coube a Gilmar Mendes, que declarou: "Não se pode imaginar que se pode constranger o STF". Mendes já havia se pronunciado contra as "alongadas prisões de Curitiba".
Acompanharam o voto de Mendes os ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Já Celso de Mello e Edson Fachin votaram pela manutenção da prisão de Dirceu.
Na semana passada, o STF decidiu pela soltura do pecuarista José Carlos Bumlai e do ex-tesoureiro do Partido Progressista João Cláudio Genu.