Moscou espera atingir os níveis estipulados até 5 de fevereiro de 2018.
"Isso nos leva ao ponto no qual todos os Estados com capacidades nucleares para uso militar devem aderir ao processo de desarmamento", acrescentou Mikhail Ulyanov.
Enquanto a Rússia mantém o seu compromisso, os Estados Unidos, a outra parte signatária do Tratado START, demonstraram uma ligeira desaceleração no seu desarmamento nuclear ao longo dos últimos anos. O último presidente, Barack Obama, foi o que menos reduziu o número de ogivas nucleares nos EUA desde o fim da Guerra Fria: 1.255, de acordo com a Federação de Cientistas Americanos.
Em conversa telefônica realizada em fevereiro deste ano, o presidente russo, Vladimir Putin, teria sugerido a Trump a extensão do atual tratado de redução de armas estratégicas. No entanto, o líder norte-americano, segundo a Reuters, rejeitou prontamente a ideia, afirmando que esse acordo seria um dos muitos erros cometidos durante a administração anterior da Casa Branca.