O jornal russo Izvestia comunicou anteriormente que o desenvolvimento do submarino atômico em questão terá início em 2020, citando o construtor-geral do gabinete de projetos Rubin, Yevgeny Toporov.
Segundo ele, o modelo clássico de submarino de propulsão nuclear terá várias modificações na sua nova construção.
"As principais delas serão asas especiais com sensores sísmicos. No estado de repouso, eles ficam entre os cascos interior e exterior do submarino nas partes da proa e da popa. Quando funcionam, eles se abrem como barbatanas criando uma superfície de centenas de metros quadrados que pode escanear [o fundo do mar]", escreve o jornal.
Segundo Viktor Baranets, o novo submarino poderá prestar uma informação única:
"O submarino nuclear civil pode realizar para a Rússia uma grande quantidade de tarefas e, acima de tudo, a exploração de espaços subaquáticos. Sob a água há muitos objetos estratégicos: são os oleodutos e gasodutos e linhas de comunicação, incluindo as de comunicações governamentais. Além disso, este submarino poderia realizar prospecção geológica subaquática. Para nós isso é extremamente importante, por exemplo, na região do Ártico. É possível que o submarino possa realizar perfurações para obter amostras a partir do fundo do oceano ou do mar. É claro que um submarino civil não tem quaisquer objetivos militares. Este navio vai realizar uma missão puramente civil", disse Baranets ao serviço russo da Rádio Sputnik.
Outra tarefa, segundo ele, poderá ser a contribuição para a segurança da navegação.