"A UE enxerga a Turquia da perspectiva dos temas de imigração e de segurança, mas a UE não vê na Turquia um país que possa aderir ao bloco. Ou seja, eles querem diferentes níveis de relações, não incluindo a adesão, mas incluindo questões de imigração e de segurança", disse Yilmaz.
Ambos os lados estão agora focados em questões internas, em vez de aprofundar os laços bilaterais ou de prosseguir com o processo de adesão da Turquia à UE, acrescentou.
"Assim, a UE está voltada para dentro e a Turquia também se volta mais para dentro. Este não é um clima nem uma situação conveniente para a UE e Turquia desenvolverem um processo de adesão. Acreditamos que mais tarde, talvez em questão de alguns meses, a UE chegará aos termos, nos quais continuará a trabalhar com a Turquia, porque a Turquia é um país importante. Duvido, no entanto, que eles vão trabalhar com a Turquia para a sua adesão [ao bloco]", afirmou o legislador do principal partido da oposição do país, com 133 cadeiras das 550 do parlamento turco.