A arma PEM não exigiria nenhum veículo de reentrada na atmosfera nem um sistema de orientação preciso como no caso de um míssil balístico intercontinental. Além disso, o Irã e a Coréia do Norte já lançaram com sucesso satélites em órbita, explicou Cooper.
A ameaça cibernética viria de uma onda de energia gerada pelo fenômeno PEM, disse Cooper acompanhado por uma painel de cientistas.
Embora não houvesse impacto imediato sobre os seres humanos, danos poderiam exigir a substituição de grande parte da rede elétrica e de bilhões de dispositivos eletrônicos, de acordo com estudos bem documentados que datam de testes nucleares dos EUA na década de 1950.
"Acredito que tivemos um claro alerta sobre a natureza desta ameaça há anos e continuamos a ignorar e / ou tomar contramedidas ineficazes para lidar com isso", advertiu Cooper em um texto com seu testemunho. "Nós somos essencialmente indefesos frente a esta ameaça plausível."
Além disso, os ataques de PEM por satélite são conhecidos por serem incluídos nas doutrinas de planejamento militar da Rússia, China, Coréia do Norte e Irã, disse Cooper.
Cooper agora trabalha em projetos com companhias de energia regionais nos Estados Unidos para reforçar a segurança de instalações estratégicas contra a ameaça de radiação eletromagnética, tendo desistido dos esforços "de cima para baixo" para persuadir autoridades federais a enfrentar a ameaça.
Durante a administração de Reagan, Cooper foi chefe da Iniciativa Estratégica de Defesa dos Estados Unidos, programa militar para criação de escudo de mísseis em solo e no espaço, visando a ex-União Soviética. Ele continuou a supervisionar o desenvolvimento da defesa de mísseis durante toda a administração do Presidente George H.W. Bush.