A primeira-ministra britânica, Theresa May, deu início formalmente ao processo de retirada no último 29 de março, ao ativar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que prevê um prazo de dois anos para a conclusão do processo.
No caso de um Brexit "duro", isso significa que o Reino Unido não terá mais acesso a quatro liberdades de trânsito dentro do mercado comum europeu: de pessoas, bens, serviços e capital. Muitos acreditam que essa pode ser a escolha de Londres, de forma que, assim, o governo teria mais controle sobre a questão da imigração.
Recentemente, Theresa May anunciou a intenção de antecipar as eleições gerais em seu país, que seriam realizadas apenas em 2020, para o próximo 8 de junho, medida que foi aceita pela maioria dos parlamentares britânicos. Embora a expectativa seja de vitória para May, o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, disse no final do mês passado que, dependendo dos resultados dessa eleição, o novo governo britânico poderia revogar o Brexit se quiser, decisão que, segundo ele, seria muito bem recebida pelos membros da União Europeia.