O ministro da Defesa dinamarquês, Claus Hjort Frederiksen, explicou a necessidade crescente da presença dinamarquesa no mar Báltico, citando a suposta concentração de forças russas.
"O mar Báltico está se tornando uma zona cada vez mais importante, levando em consideração a escalação russa. Então, é visível a necessidade de uma presença mais forte em nossa própria região", Claus Hjort Frederiksen afirmou à rádio DR Forsiden. "Trata-se de uma declaração de confidência à Marinha Dinamarquesa, assim como uma oportunidade de aperfeiçoar habilidades da Marinha", acrescentou.
De acordo com ele, as ações da Rússia representaram uma ameaça crescente à segurança da Dinamarca. Frederiksen também reforçou que a Marinha de seu país se encontra na região não por acaso, mas para que a Rússia e "outros" saibam que quaisquer provocações levarão a consequências.
OTAN possui duas marinhas permanentes, chamadas SNMG1 e SNMG2, respetivamente. A primeira navega no leste do Atlântico e no Mar Báltico, enquanto a segunda funciona no Mar Mediterrâneo.
SNMG1 é constituída por vários destróieres e fragatas e contribui regularmente com a Marinha Real Canadense, a Marinha Alemã, Marinha Real Holandesa e com a marinha dos EUA. Vale destacar que as marinhas citadas anteriormente, às vezes, integram-se com as Marinhas da Itália, Bélgica, Dinamarca, Noruega, Polônia, Portugal e Espanha.
A Marinha Real Dinamarquesa é conhecida por sua política "novos, mas poucos" e por evitar constantemente submarinos. No momento atual, ela é constituída por três fragatas, entre elas a Peter Willemoes, a Niels Juel e a Iver Huitfeldt.
Anteriormente, a presença militar russa, ao longo de suas fronteiras na região do mar Báltico, tem sido usada como pretexto para a concentração de forças da OTAN na Europa Oriental. Esta ideia foi levada a cabo depois da última cimeira da OTAN, que decidiu aumentar a presença militar no Leste Europeu de modo rotacional com quatro batalhões na Polônia e nos Países Bálticos.