Anteriormente, a organização WikiLeaks revelou ter ocorrido um grande vazamento de centenas de milhares de e-mails, fotos e aplicativos da equipe do candidato à presidência francesa Emmanuel Macron, datados do período até 24 de abril de 2017. A equipe de Macron condenou os ataques cibernéticos aos e-mails de Macron, afirmando haver falsificações entre os documentos publicados.
"Há uma circunstância muito importante que, na minha opinião, prejudicará sem dúvida os primeiros dias da presidência de Macron, isto é, os e-mails divulgados com as informações lá mencionadas. É uma das armadilhas contra a sua reputação que vão aparecer em breve por causa do vazamento da correspondência", disse Revenko em entrevista à Sputnik.
Ele sublinhou que todas as informações obtidas iriam ser publicadas só agora, porque antes a mídia francesa por razões evidentes preferiu ficar calada para minimizar a influência nos resultados das eleições. "Mas agora, conhecidos os resultados e sabendo os hábitos da mídia francesa, podemos supor que esta correspondência vai ser um dos tópicos mais importantes e que esta irá acompanhar a presidência de Macron a partir dos primeiros dias", frisou Revenko, acrescentando, que este assunto, na opinião dele, "estará na agenda por muito tempo".
No domingo (7) teve lugar o segundo turno das eleições presidenciais francesas. Ganhou Emmanuel Macron, com 66,1% dos votos, de acordo com os dados do Ministério do Interior do país, após terem sido apurados 100% dos votos.