Apesar da mensagem direta ao exército, Moon Jae-in foi eleito defendendo mais diálogo e a reconciliação com Pyongyang, ao contrário da sua antecessora, a presidente Park Geun-hye, afastada do cargo por envolvimento em esquemas de corrupção.
Identificado com o centro, Moon é um filho de imigrantes da Coreia do Norte. Ele entrou para a faculdade de direito de Kyunghee, em Seul, nos anos 1970, mas acabou sendo expulso por organizar protestos contra o governo autoritário de Park Chung-Hee, pai de Park Geun-hye. Mais tarde, ele acabaria se tornando um dos principais nomes na luta pela democracia no país, atividade que lhe garantiu uma função na administração do presidente Roh Moo-hyun, como conselheiro e chefe de gabinete, no início do século XXI. Aos 64 anos, lidera o Partido Democrático da Coreia do Sul.