"Então, o que estamos falando aqui é munição, armas pequenas, metralhadoras pesadas e morteiros serão incluídos", disse Dorrian aos repórteres.
Na terça-feira, o Departamento de Defesa dos EUA anunciou que o presidente Donald Trump aprovou um plano para armar as Unidades de Proteção Popular (YPG), a filial do Partido de União Democrática (PYD) curdo sírio, combatendo terroristas do Daesh (autodenominado Estado Islâmico, proibido na Rússia e em vários outros países) na Síria.
Reação turca
Anteriormente, o ministro da Defesa turco, Fikri Isik, advertiu o secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, contra o uso da ajuda das forças curdas durante a operação para recuperar a cidade síria de Raqqa das mãos terroristas. Hoje, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se manifestou mais uma vez contrária à decisão americana e pediu que os EUA "anulem imediatamente o plano".
"Se nós apoiamos a integridade territorial da Síria, temos de aprender com os erros que cometemos no Iraque e abster-se de fazer qualquer movimento errado. O [Partido dos Trabalhadores do Curdistão] YPG e o PKK [considerado terrorista pelos turcos] são a mesma entidade, não há diferença entre eles ", afirmou o chanceler turco.
O vice-primeiro-ministro turco, Nurettin Canikli, também se manifestou sobre o assunto.
"Não podemos aceitar a presença de organizações terroristas que poderiam ameaçar o futuro do Estado turco. Esperamos que os Estados Unidos ponham fim a este erro", disse Canikli.