O perito militar Ahmad al Sharifi disse à Sputnik Árabe que a coalizão internacional integra 62 países, inclusive os EUA, que têm um enorme potencial militar e armas moderníssimas. Entretanto, os bombardeios realizados pelos aviões estrangeiros não causam um efeito destruidor eficaz. O especialista afirmou que a guerra contra a organização terrorista Daesh é usada para pressionar políticos de vários países do mundo.
Segundo Ahmad al Sharifi, se o exército iraquiano tivesse forças de operações especiais aéreas, o Daesh já não existiria. Os EUA não fornecem intencionalmente armas de alta precisão eficazes para combater o terrorismo, o que reduz as vantagens do exército iraquiano e diminui seus avanços.
O especialista também frisou que as potências regionais também atrapalham as ações do exército iraquiano, já que cuidam primeiramente dos interesses nacionais:
"A Turquia quer beneficiar da situação complicada no Iraque e obstaculiza a entrada do exército iraquiano em Tal Afar e Hawija. Agora, o Iraque está ocupado com a guerra contra os terroristas e não tem possibilidade de esclarecer as relações com os vizinhos, quaisquer que sejam as consequências. Ao mesmo tempo, é necessário entender que os EUA nunca vão contrariar a Turquia, seu parceiro estratégico."