Um comandante das Forças de Operações Especiais, que estava entre os premiados, falou sobre o equilíbrio de forças em combate para um jornalista do canal de TV Zvezda.
Segundo o militar, cujo nome não foi indicado, durante dois dias, 16 russos repeliram ataques terroristas de 300 militantes sírios, que estavam tentando se posicionar em pontos estratégicos.
Os terroristas sírios usaram morteiros, tanques, veículos blindados e escavadeiras, que foram explodidos por motoristas-bomba. No entanto, todas as tentativas fracassaram, perdendo dezenas de integrantes e sendo obrigados a abandonar a área, enquanto os russos não sofreram perdas.
"Saímos do combate sem perdas graves por estarmos bem posicionados e bem protegidos. Além disso, temos uma grande vantagem em armamento, inclusive miras térmicas. Tudo isto contribuiu para nosso sucesso", explicou o militar, destacando o papel decisivo dos soldados cumpridores de tarefas.
Ele também mencionou o bom equipamento dos jihadistas, nomeadamente, uniforme importado e câmeras GoPro, instaladas em capacetes.
"Os sírios não têm dinheiro para se equipar deste modo. No campo de batalha também se comportavam de uma maneira que demonstrava boa preparação. E além das armas soviéticas e chinesas, tinham as estadunidenses e israelenses", acrescentou.
As Forças de Operações Especiais do Ministério da Defesa possuem o nível mais alto de todas as unidades especiais do Exército. São destinadas principalmente a operações de inteligência ou subversivas.