O sucesso de Haftar e do LNA em evitar que o petróleo da região fosse administrado por um grupo rebelde apoiado pelo GNA, além do seu sucesso em repelir grupos islâmicos ao leste do país, contribuíram para sua popularidade generalizada. No entanto, isso causou um duro golpe à legitimidade do GNA na mesma região, inclusive na segunda maior cidade da Líbia, Benghazi.
Very positive meeting with Congolese Minister Jean-Claude Gakosso in #Algiers. Encouraged by #AU active support to Libyan Political Process pic.twitter.com/co9SBfffmF
— Martin Kobler (@KoblerSRSG) 8 de maio de 2017
Grateful to Minister Messahel for hosting this important meeting of Libya's neighbours in #Algiers 1/2 pic.twitter.com/jBkOPuBCPv
— Martin Kobler (@KoblerSRSG) 8 de maio de 2017
O anúncio vem logo após uma reunião realizada nos Emirados Árabes Unidos no início de maio entre o chefe do GNA, Fayez al-Sarraj e Haftar. A reunião foi encabeçada com a esperança de acabar com o impasse político da Líbia, reunindo ambas as partes para forjar um acordo de compartilhamento de poder.
A comunidade internacional, incluindo a Rússia e o Egito, pressionava há meses por um acordo mediado pela ONU. Após a reunião, ambos os líderes fizeram uma declaração conjunta de que a Líbia deve chegar a uma resolução política. Serraj também acrescentou que eles concordaram em "formar um exército líbio unificado".