"Nós temos aí dois cenários, o primeiro deles é o controle da propagação do Aedes Aegypti, que foi o mais importante vetor da Zika a acometer a nossa população em geral e as nossas grávidas, em particular", afirmou.
Segundo ele, "a mudança das estações e o período menos chuvoso com temperaturas mais baixas faz com que a reprodução do mosquito diminua".
"Por isso todos os casos, quer de dengue, quer de Chikungunya, quer de Zika vírus, eles diminuem nesse período que nós temos no meio do ano, que é um período mais frio e isso diminui a ocorrência, certamente é um reflexo. É a menor taxa de infecção de Zika em nossas grávidas, do nascimento de bebês acometidos por essa doença", disse o Dr. Antonio Braga.
Ele também comentou que a Zika foi o único caso atrelado a uma situação de emergência, o que não aconteceu com o caso da Dengue e Chikungunya.
"Na verdade a única emergência que foi atrelada no ano passado foi a questão da Zika porque surgiu um cenário novo nessas doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, que foi a repercussão nas nossas grávidas […] A dengue e a Chikungunya estão presentes entre nossas doenças endêmicas, mas que infelizmente no ano passado nós não tivemos uma grande ocorrência desses casos e isso ficou certamente diminuído em relação ao grande alarde que tivemos com a Zika, especialmente com a população gestante", completou.