Segundo declarou à mídia o capitão Brian Sittlow, "o oceano se está tornando um elemento cada vez mais crítico para a nossa segurança nacional e nossa capacidade de influenciar e proteger os nossos interesses vitais em todo o mundo".
O militar disse que Washington, para o desenvolvimento da sua indústria submarina, se foca principalmente no controle dos oceanos mundiais, e não na concorrência com a China ou a Rússia.
"O oceano ocupa 70% do globo terrestre. Mais de 80% do comércio mundial flui através dos oceanos", salientou Sittlow.
Estes navios avançados são propulsados por reatores nucleares e são capazes de obter oxigênio de forma autônoma e dessalinizar a água marinha. Segundo declarou à CBS o comandante Dan Reiss, os novos submarinos já não precisam de periscópios tradicionais, em vez disso, estão equipados com um avançado sistema de vigilância controlado por um "joystick". Além disso, as imagens obtidas podem ser observadas por toda a tripulação.
Os futuros tripulantes do navio têm que passar por treinamento em um simulador virtual, assim como fazer exercícios em uma torre de 12 metros, cheia com 300.000 litros de água, em que praticam como escapar do navio em caso de acidente.
O comandante Sittlow acredita que "nenhum país do mundo pode influenciar a Marinha dos EUA".
Em 31 de março, na Rússia foi lançado o novo submarino nuclear de quarta geração Kazan, construído segundo o projeto aperfeiçoado Yasen-M. O poderoso submarino russo é capaz de lançar ataques de torpedos e mísseis contra alvos navais e destruir alvos em terra com mísseis de cruzeiro de vários tipos. Atualmente, é um concorrente direto dos submarinos norte-americanos.