Por isso, em resposta à implantação do sistema norte-americano de defesa antimíssil, a Rússia está desenvolvendo os novos mísseis balísticos intercontinentais Yars e os submarinos da classe Borei, dotados de mísseis Bulava. Além disso, a Rússia desenvolve o míssil pesado Sarmat e o sistema de mísseis Rubezh. O sistema ferroviário de mísseis está igualmente sendo desenvolvido e o bombardeiro estratégico Tu-160 tem sido alvo de modernização.
Além disso, segundo a edição norte-americana, a Rússia está reforçando as suas forças estratégicas nucleares, os mísseis de cruzeiro e ainda os mísseis terra-ar.
O The National Interest reconhece que o lado russo tem vantagens sobre os EUA em termos de qualidade e diversidade dos sistemas de lançamento, podendo garantir a eficiência estratégica das suas forças nucleares no futuro próximo.
Mas, entretanto, a Rússia não abandonou o desenvolvimento das armas não-nucleares. Pelo contrário, segundo os analistas, o país avançou muito em várias áreas. Por exemplo, o artigo lembra as armas de energia dirigida, as armas hipersônicas e aparelhos submarinos não tripulados.
"Em resumo, o Kremlin está levando a cabo uma sensata estratégia racional, considerando os recursos técnicos e materiais da Rússia", frisa o The National Interest.
De acordo com a opinião de analistas, a Rússia vai continuar a desenvolver os sistemas de defesa antiaérea e antimíssil de longo alcance, desenvolver os novos caças, capazes de conter os norte-americanos de quinta geração e utilizar armas hipersônicas e energéticas.