Mais de 2,5 mil militares, incluindo os representantes do batalhão internacional da Aliança Atlântica, participam dos exercícios da OTAN batizados de Puma. Segundo as declarações do comando, os soldados treinam manobras ofensivas e defensivas.
"Segundo o cenário, um adversário invadiu o nosso território e os soldados mantêm as linhas de defesa. Eles param o inimigo, realizam um contra-ataque e recuperam os territórios perdidos", comunicou o chefe da 15ª brigada mecanizada, Jaroslaw Gromadzinski.
Além disso, James Mattis, o chefe do Pentágono, sublinhou ontem que a OTAN tinha intenção de iniciar exercícios militares em resposta às manobras russo-bielorrussas Zapad 2017, que deverão ter lugar em setembro.
Os batalhões internacionais da Aliança Atlântica estão posicionados no nordeste da Polônia na cidade de Orzysz e na cidade de Bemowo Piskie, onde prestam serviço mais de 800 militares norte-americanos, romenos, britânicos e croatas.
#Poland welcomes #NATO multinational battalion in Orzysz amid concerns about high #tensions with #Russia.https://t.co/YeDverRFQo pic.twitter.com/W5M7YSUXWV
— CCTV+ (@CCTV_Plus) 15 de abril de 2017
A decisão de instalar tropas aliadas na Letônia, Lituânia, Estônia e Polônia foi tomada durante a cúpula da OTAN em Varsóvia em junho do ano passado. A iniciativa é destinada, segundo a OTAN, a "manter o equilíbrio das forças na região".
Moscou tinha repetidamente condenado a decisão, afirmando que é uma provocação e estimando que a militarização dos Países Bálticos arrisca desestabilizar o equilíbrio das forças no continente europeu.
"Qualquer país percebe negativamente um aumento de presença militar estrangeira perto de suas fronteiras. É assim que nós o entendemos", anunciou em janeiro o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov.