Todos esperam que estas negociações possam retirar do impasse o processo de estabilização na Líbia.
Segundo vários analistas, nem todos estão interessados na regulação pacífica da situação na Líbia. Em um comentário para a Sputnik Árabe, Abu Bakr Baeer, deputado líbio, disse que "a posição dos jogadores mundiais sobre a crise líbia não é clara".
"Para eles [os jogadores mundiais] o que é importante é recuperar os gastos investidos neste país. Eles estão mais preocupados com isso do que com a resolução da crise. A comunidade internacional não tem nenhum plano para estabilizar a situação", destaca Abu Bakr Baeer.
O cientista político líbio Mukhtar al Jidal, por sua vez, considera que "os acordos entre o governo provisório e o exército serão minados pelo Qatar e pela Turquia, que querem colocar no poder a Irmandade Muçulmana [organização terrorista, proibida na Rússia]". Como acredita Mukhtar al Jidal, os serviços secretos alemães e franceses fizeram muito para desacreditar o governo provisório perante o povo líbio. Os especialistas ocidentais espalham rumores que este governo financia e fornece armas aos grupos armados.