"Sinto muito, mas não posso comentar sobre isso, porque eu não conheço a natureza da informação compartilhada e seria injusto especular", afirmou Pavel em conversa com jornalistas.
Na última segunda-feira, o Washington Post publicou uma notícia, citando fontes anônimas, dizendo que Trump transmitiu dados secretos de inteligência para o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, e para o embaixador russo nos EUA, Sergei Kislyak, durante um encontro na Casa Branca. Embora autoridades tenham garantido que nenhuma informação confidencial teria sido passada, o próprio presidente admitiu o compartilhamento de "fatos relacionados ao terrorismo e à segurança aérea", mas sem entrar em detalhes.
De acordo com o New York Times, a polêmica informação em questão foi dada a Donald Trump por um agente israelense e, provavelmente, dizia respeito a planos do grupo terrorista Daesh de realizar atentados durante voos internacionais, escondendo bombas em dispositivos como laptops. Segundo funcionários do governo americano ouvidos pela imprensa local, a vida desse agente, que estaria infiltrado na organização extremista, pode estar em risco agora por conta desse vazamento.
Nesta quarta-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que, se houver interesse de Washington, o seu país está pronto para entregar ao Congresso dos Estados Unidos uma gravação da conversa realizada entre o ministro Lavrov e Donald Trump no dia 10 de maio.