O rápido aumento das forças da Frota do Báltico é uma reação natural da Rússia às aspirações agressivas da OTAN na região, às manobras que levam à escalada, ao patrulhamento por aviões da OTAN do espaço sobre o Báltico e à russofobia e mania da espionagem, considera Aleksandr Khorolenko, observador da agência Rossiya Segodnya.
As marinhas de sete países da OTAN (Alemanha, Dinamarca, Noruega, Polônia, Letônia, Estônia e Lituânia) na região do Báltico possuem 4 destróieres, 26 fragatas, 9 corvetas, 8 navios de guerra de minas, 16 lanchas de mísseis, 10 lanchas patrulheiras e 16 submarinos diesel-elétricos. Apesar de tudo isso, a OTAN apenas pode sonhar com a supremacia no mar Báltico, disse Khorolenko.
Anteriormente, os melhores navios novos eram destinados às frotas sobretudo do Norte e do Pacífico. Hoje, a Frota do Báltico está aumentando seu poderio e confirmando seu estatuto oceânico.
A Frota do Báltico da Rússia vai celebrar amanhã (18 de maio) seu 314º aniversário. Tal como três séculos atrás, os marinheiros do Báltico se encontram perante um inimigo, falando com precisão – perante uma aliança militar hostil, opina o especialista.
A Rússia responde sempre da mesma forma às "posições de força" com base em seus dois principais aliados – o Exército e a Marinha.
A Frota do Báltico faz parte da Região Militar Ocidental da Rússia, uma importante base para a preparação e testes da Marinha, e possui a infraestrutura educativa mais desenvolvida de todas as frotas da Rússia.