"Os trabalhadores imigrantes no Estádio Internacional de Khalifa sofrem as consequências do fracasso do Qatar e da Fifa em enfrentar os problemas do sistema de financiamento do país. É preciso repensar urgentemente o sistema para evitar que os abusos laborais se tornem o legado da Copa do Mundo de 2022", disse James Lynch, vice-diretor da Anistia Internacional.
O Estádio Khalifa será inaugurado na sexta-feira, ao receber a final da Emir Cup.
Lynch disse que, com centenas de milhares de pessoas sendo recrutadas para construir pelo menos sete estádios da Copa do Mundo, "muitos trabalhadores imigrantes correm sérios riscos nos próximos cinco anos".
A Anistia publicou um relatório mordaz no ano passado, acusando os empreiteiros do Qatar de usar os trabalhadores da Índia, Nepal e Bangladesh em obras com condições precárias.