A autorização acontece após acusações do aval de Michel Temer a uma "mesada" milionária pelo silêncio do deputado cassado, Eduardo Cunha. O Supremo considerou que os supostos delitos foram cometidos durante o exercício do mandato, já que presidentes têm imunidade quanto a crimes cometidos antes da gestão.
Em dezembro do ano passado, Temer já tinha sido citado em uma delação da construtora Odebrecht.
Na ocasião, o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empresa, Cláudio Melo Filho, disse que o então vice-presidente teria pedido R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht.