A emissora BBC informou nesta sexta-feira que o governo de união nacional líbio negou ter ordenado à milícia aliada o ataque realizado na quinta-feira a base no sul do país, mantida pelo Exército Nacional da Líbia (LNA), que apoia a oposição.
Um porta-voz do LNA acusou as forças pró-governo de executar sumariamente soldados desarmados.
"Os soldados estavam retornando de um desfile militar, não estavam armados, a maioria deles foi executada", disse o membro do LNA.
O ministro da Defesa do governo de união nacional e o comandante da milícia teriam sido suspensos até o fim da investigação do incidente.
O enviado especial da ONU para a Líbia, Martin Kobler, condenou o ataque. Ele manifestou indignação com os relatos de mortes que incluíram civis e possíveis execuções sumárias, e pediu às partes que evitem entrar em conflito.