Após a repercussão das gravações que apontam para a participação de Temer e de outros políticos aliados, como o senador agora suspenso e ex-candidato à presidência da República Aécio Neves, em subornos, Abramo compartilhou seu espanto nas redes sociais. Em sua opinião, se as tensões já explodiram, significa que a última semana do mês será ainda mais intensa.
"Temer diz que não. Mas se não renuncia fica difícil pelos astros — sairá a força na base do tumulto de rua e no congresso — a ver os últimos dez dias de maio", disse ela à Sputnik Mundo.
As previsões de Abramo, publicadas pouco antes do mais recente escândalo político, defendiam que a onda de revoltas na última semana do mês porá o Governo brasileiro no ataque. "O planeta Marte estará no signo de Gêmeos em oposição a Saturno, posicionado por sua vez, em signo Sagitário. [Isto significa] confrontos com as leis, envolvendo advogados, conflitos com a imprensa e o Governo e entre o Parlamento e o Poder Executivo, através da aprovação de leis", publicou a astróloga 16 de maio.
Seu post disse que será "um período muito delicado, explosivo e difícil para o Brasil". De acordo com Abramo, pode haver uma grande revolta popular em todo o país devido a alguma prisão ou julgamento, além de problemas em sistemas de transporte de ônibus e metro. " Assim que terminar o curto período do fim de maio, Mercúrio logo entra em Gêmeos mobilizando e movimentando as oposições ao Governo Federal. Vamos seguir", escreveu Abramo.
Enquanto o país aguardava o pronunciamento público de Temer sobre as gravações que o puseram em xeque, Abramo considerou em seu Facebook que a convocação de eleições diretas seria a única forma de reorganizar o país. A astróloga alertou para a presença constante de uma estrela chamada de Algol, "a estrela que decapita cabeças", no mapa astral do Brasil desde a destituição da presidente eleita Dilma Rousseff no ano passado, quando Temer assumiu definitivamente o cargo em um processo liderado por políticos investigados por corrupção.
Para Abramo, ainda é possível que Temer renuncie, mas advertiu que com uma "insistência em eleições indiretas a situação política ficará insustentável".