Por meio de uma petição enviada ao STF, Temer argumenta que o inquérito não pode prosseguir enquanto a validade da gravação que o envolve não for analisada por um perito, segundo GloboNews. A decisão de abrir um inquérito foi tomada pelo ministro Edson Fachin após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Na abertura do inquérito, Fachin afirmou que as gravações são legais e podem ser usadas como prova.
Para Temer, Joesley cometeu o "crime perfeito" e é um "conhecido falastrão". Citando o jornal Folha de S. Paulo, o presidente afirmou que o áudio contém mais de 50 edições e que o delator da JBS estava insatisfeito com o governo porque não tinha suas necessidades atendidas. Temer também negou que tenha sido conivente com a suposta compra do silêncio de Eduardo Cunha, "nunca comprei o silêncio de ninguém", disse.
"Não há crime em ouvir reclamações de um empresário e indicar ao interlocutor outra pessoa para ouvir suas lamúrias."
O peemedebista terminou o discurso afirmando que o país já apresenta resultados de recuperação econômica. "O Brasil não sairá dos trilhos, e eu continuarei à frente do Brasil."