Na última quinta-feira, o relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, determinou o afastamento do tucano do Senado após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O procurador-geral Rodrigo Janot baseou o pedido de afastamento nas delações dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. Nelas, Aécio aparece em gravações de áudio pedindo recursos a Joesley, para pagar advogados, segundo o senador.
As implicações do envolvimento de Aécio fizeram com que sua irmã, Andrea Neves, fosse presa, assim como um primo, que teria recebido dinheiro enviado por Joesley para o senador tucano. Já o pedido de prisão de Aécio não foi aceito por Fachin.
O advogado de defesa do senador, Alberto Toron, disse à Folha que não vê elementos para que o tucano permaneça afastado do cargo. Confirmou, porém, que Aécio entregará o seu passaporte de acordo com o que determinou a Justiça.