"Isso enviará uma 'forte mensagem política' de que a OTAN ainda sabe enviar fortes mensagens políticas", ironizou o diplomata canadense aposentado, Patrick Armstrong.
Armstrong também observou que a declaração de Stoltenberg foi prejudicada no mesmo dia pela crítica pública sem precedentes do presidente Donald Trump aos países-membros da aliança por não cumprirem suas obrigações militares e financeiras, durante a cúpula de Bruxelas, da qual ambos estavam participando.
"Se a OTAN tivesse qualquer contribuição a oferecer para a resolução do conflito sírio, já o teria feito", disse o especialista.
Stoltenberg falou de uma posição de fraqueza e não de força. Seus comentários revelavam uma aliança muito fraca e dividida, observou Petro.
"Foi uma declaração de apoio puramente retórica, muito aquém do compromisso que a administração Trump esperava…A explícita negativa da participação de operações de combate de Stoltenberg fala por si só", afirmou o professor.