"A ideia de Trump, pronunciada na etapa pré-eleitoral sobre o Daesh e terrorismo mundial serem a principal ameaça, foi comprovada na sua participação na cúpula da OTAN. É evidente que a posição de Washington obrigou OTAN a fazer declaração quanto à necessidade de concentrar maior número de esforços nas medidas técnico-organizacionais de apoio à coalizão, encabeçada pelos EUA, na Síria e no Iraque", destacou Igor Korotchenko à Sputnik.
O especialista classificou a união da OTAN à coalizão como passo positivo, porém notou que a contribuição destas ações vá ser insignificante.
"O sistema AWACS em disposição da OTAN vai controlar o tráfico aéreo durante a realização das operações, mas, do ponto de vista prático, a coalizão nunca teve problemas em atacar, por isso a ajuda da OTAN será simbólica", explicou Korotchenko.
"Outra questão, esta medida seria ou não uma ‘eutanásia’ da vigilância da Rússia através das ações realizadas pela Aliança na Lituânia, Letônia, Estônia e Polônia, que visam aumentar o potencial militar [da OTAN] e criar uma infraestrutura adequada", opinou ele.
Korotchenko adicionou que "a Rússia recebeu as declarações de braços abertos, mas as ações da OTAN impedem com que sejam recebidas amigavelmente pela Rússia".