Como declarou o chanceler russo, Sergei Lavrov, ambas as partes confirmaram que todos os lados envolvidos na situação atual da península da Coreia têm que seguir as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
"Somos a favor de medidas tais que, por um lado, obstaculizem o desenvolvimento do programa nuclear norte-coreano, mas, ao mesmo tempo, não levem ao aumento da tensão na região", disse Lavrov, sublinhando que Moscou e Pequim estão a favor da desnuclearização da península.
Lavrov, lembrando a frase de James Mattis, destacou que mesmo os EUA confirmam que o cenário bélico terá consequências devastadoras:
Mais cedo, seu homólogo chinês, Wang Yi, havia declarado que fez uma proposta a Pyongyang para parar os testes nucleares em troca da suspensão de treinamentos conjuntos dos EUA e Coreia do Sul.
Falando de Seul e Washington, as partes anunciaram que estão contra a implementação do sistema THAAD na Coreia do Sul.
"Nós estamos insistindo na manutenção da paz e estabilidade na península [da Coreia], somos contra todas as ações e declarações negativas que favorecem a tensão e estamos contra a implementação do sistema THAAD na Coreia do Sul sob pretexto do problema nuclear da Coreia do Norte", frisou o chanceler chinês, Wang Yi.
O acordo sobre a implantação do sistema THAAD foi alcançado entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul em julho de 2016, tendo os primeiros componentes do sistema começado a chegar ao país no início de março. Segundo o acordo, Seul deve disponibilizar o local para o sistema, enquanto Washington deve pagar pela sua instalação e manutenção.