De acordo com o observador do The National Interest, a nova administração norte-americana tem que esclarecer para si o que ameaça os interesses dos EUA. De acordo com ele, os adversários principais do país podem ser divididos em três grupos: potências concorrentes – a Rússia e a China, Estados-párias – a Coreia do Norte, o Irã; e os grupos jihadistas Al Qaeda e Daesh.
"Os EUA não devem considerar os concorrentes como adversários. Mas também não devem confundir os seus adversários com os amigos", acrescentou Colin Dueck.
Relativamente às potências concorrentes, bem como aos países-párias, não há necessidade declarar a política de corte de relações ou de mudança de regimes, acredita Colin Dueck. Em vez disso Washington deve "fazer pagar o que devem, obter alavancas de influência e reforçar a pressão" em relação a estes países de acordo com a sua posição regional.
"Os EUA têm que recuperar a arte da contenção nomeadamente para evitar conflitos abertos", acrescenta o observador.
Assim, Washington deve utilizar um argo espetro dos instrumentos políticos para influenciar os seus adversários. Tais instrumentos incluem a ajuda externa, sanções econômicas, "ações agressivas encobertas", acordos comerciais bilaterais e aumento das despesas militares.