"Ele foi atacado por um grupo de criminosos, assassinos, manifestantes violentos que o espancaram e depois acabaram com ele. Isso é oposição política? É terrorismo criminal."
Relatos da mídia local apontam que o oficial militar aposentado foi atacado enquanto tirava fotos de um protesto. Ele teria sido tomado por um agente infiltrado.
Desde março, a Venezuela tem sido sacudida por uma série de protestos contrários ao presidente Nicolás Maduro — já são 59 pessoas mortas nos atos. Maduro disse que os líderes da oposição foram cúmplices no ataque porque não o condenaram. Entretanto, líderes da oposição fizeram pronunciamentos sobre o acontecimento.
Freddy Guevara, vice-presidente da Assembleia Nacional, o único órgão governamental na Venezuela que é controlado pela oposição, chamou o assassinato de linchamento.
"A dor não deve nos transformar no que estamos combatendo", escreveu Guevara no Twitter.
Há uma assembleia constituinte prevista, um movimento de Caracas para tentar reaver capital político, mas que tem a legitimidade questionada pela oposição.