"A Rússia interferiu de maneira clara em nossos assuntos políticos internos, o que foi visto de forma negativa por nós, é claro. A Rússia, durante os últimos dois-três anos vem realizando a política de divisão de esfera de interesse e se posiciona contra a ampliação da OTAN. Nós decidimos determinar os nossos objetivos de forma independente e ficamos surpresos pela intensidade da interferência russa e, obviamente, nós defendemos", disse o diplomara, citado pela RTCG.
Em março, o Procurador Especial de Montenegro, Milivoe Katnic, declarou que alguns "órgãos estatais russos" estiveram supostamente envovlidos em uma tentativa de golpe, durante as eleições no país, realizadas em outubro do ano passado. O objetivo da Rússia, segundo ele, seria impedir o acesso de Montenegro à OTAN. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, respondeu na ocasião que as acusações contra a Rússia, vindas de altos funcionários de Montenegro, eram muito sérias, para serem divulgadas ao público sem apresentação de provas.
No final de abril, o ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que Moscou se reserva ao direito de tomar decisões para a defesa de segurança nacional, relacionadas com a decisão do parlamento de Montenegro de ingressar na OTAN.