Emmanuel Macron: Sputnik e RT fizeram propaganda contra mim

© REUTERS / Philippe WojazerVladimir Putin, presidente da Rússia, em encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Versailles
Vladimir Putin, presidente da Rússia, em encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Versailles - Sputnik Brasil
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O presidente da França, Emmanuel Macron, acusou a agência Sputnik e o canal de TV RT de produzirem conteúdo desfavorável a ele durante o período eleitoral e, por esse motivo, os jornalistas dessas mídias russas não receberam acesso à sede do seu comitê de campanha.

Em coletiva de imprensa ao lado do presidente russo, Vladimir Putin, em Versailles, nesta segunda-feira, o chefe de Estado francês fez duras críticas à atuação da imprensa russa, mas destacou que isso não deve impedir o diálogo bilateral. Segundo ele, Rússia e França precisam se aproximar para encontrar soluções comuns para uma série de questões complexas da agenda internacional. 

Durante o período da eleição presidencial na França, Macron e sua equipe proibiram o acesso da mídia russa a eventos relacionados à sua campanha, acusando o Kremlin e os órgãos de imprensa da Rússia de tentar favorecer a candidata Marine Le Pen, derrotada por Macron no segundo turno do pleito. 

Sublinhando o interesse declarado de Le Pen de desenvolver os laços com Moscou, Putin negou que o seu governo tenha tentado interferir de alguma forma na eleição francesa, e explicou que recebeu a candidata da Frente Nacional na Rússia da mesma forma que receberia qualquer político e que foi ela quem expressou o desejo de ir ao país. 

De acordo com o líder russo, esse primeiro encontro com Macron, nesta data em que se comemoram os 300 anos da visita de Pedro I a Versailles, serviu para discutir principalmente assuntos bilaterais. Segundo ele, apesar de todas as restrições, sua crença é a de que os franceses estão mais interessados em cooperar com a Rússia. Embora as questões entre os dois países tenham sido o foco das conversas, Putin disse que também aproveitou para falar com o presidente francês sobre alguns pontos críticos do cenário internacional, como a situação na Síria e na Coreia do Norte

"Estamos decididos a buscar conjuntamente a solução para todos esses problemas. Uma solução que não piore, mas, sim, melhore a situação", afirmou.

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