De acordo com ele, a Rússia "há pouco tentou influenciar as eleições francesas", mas o senador volta a não indicar quaisquer provas. "Por isso é que eu acho Vladimir Putin, que dividiu o estado soberano da Ucrânia e exerce pressão sobre os Países Bálticos, o maior desafio que temos", acrescentou.
Segundo McCain, desde as eleições presidenciais em novembro do ano passado, os EUA não fizeram nada para responder às alegadas tentativas russas de "mudar os resultados das eleições".
"Espero que, quando voltarmos das férias, o Senado aprove sanções contra a Rússia", afirmou ele.
A administração do ex-presidente dos EUA Barack Obama introduziu, no fim de dezembro de 2016, sanções contra nove instituições russas, empresas e pessoas físicas, incluindo o GRU (Departamento Central de Inteligência da Rússia) e o FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia), por causa da alegada "interferência nas eleições" e alegada "pressão sobre diplomatas dos EUA", que trabalham na Rússia. Ao mesmo tempo, representantes do Senado dos EUA afirmaram pretender realizar sua própria investigação do caso. No entanto, as autoridades norte-americanas nunca apresentaram nenhumas provas da conivência da Rússia com os ataques cibernéticos a fim de influenciar os resultados das eleições presidenciais nos EUA.